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Hoje quero falar do que está todo mundo falando. Quero me juntar à turba do "Feliz dia dos Pais". Não porque não tenha uma certa agonia de fazer tudo igual a todo mundo, mas porque não haveria maneira de passar o dia sem colocar em linhas as coisas que gostaria de dizer e que, se apenas ditas, se perderiam no momento em que eu as pronunciasse. Hoje eu quero o registro, para consultas posteriores e para que fique publicado: Deus me deu o melhor pai do mundo!
Desculpem-me os outros filhos, ou os outros pais. Não quero causar polêmica ou incitar a inveja com essa afirmação, mas ela é verdadeira e posso, com uma argumentação lógica, explicar meu ponto de vista.
Quando digo que ganhei de presente o melhor pai do mundo, não quero dizer que ele o seria para qualquer outro ser humano. Afirmo apenas que para mim - considerando as minhas necessidades e limitações, levando em conta minha trajetória de vida e todos os outros fatores - ele é o mais adequado, o que mais funciona e o que eu escolheria se me fosse dada a oportunidade. Vamos falar dos meus motivos.
Meu pai é Homem, assim, com "h" maiúsculo, como dizem por aí. Ele é responsável, íntegro, leal, companheiro. Sabe aquela pessoa em quem você simplesmente sabe que pode se apoiar, porque ele está lá e é firme? Sabe aquela pessoa que você sabe que não vai balançar quando a hora difícil chegar? Sabe aquela pessoa que você sabe que literalmente "vai segurar o rojão quando o bicho pegar"? Pois é. Esse é o meu pai. Ele é líder, é o esteio da casa. Ele é aquela parte da família com quem a gente simplesmente sabe que pode contar.
Meu pai cuida. Ele se preocupa com o bem estar das pessoas da família. Se preocupa quando um filho está passando por um pedaço difícil. Ele se importa com os vínculos entre nós. Meu pai se desvela em cuidados sempre que um de nós precisa. Meu pai se doa. Ele se entrega, sem cobrar, pacientemente. Meu pai sabe servir à família que ele criou.
Meu pai sabe se fazer respeitar. Com tanta doação, algumas pessoas poderiam pensar que tenho um pai "banana". Nenhuma afirmação poderia ser mais errada. Já disse, dois parágrafos acima, que meu pai é Homem. Ele não se impõe pela força, mas sua postura é firme - o que não deixa espaço para a falta de respeito. Ele se faz respeitar por suas atitudes e, na minha opinião, essa é a maneira mais bonita de se respeitar uma pessoa. Porque respeito não deve ser confundido com medo. Essas são entidades diferentes. Não temo o meu pai, mas respeito suas palavras, seus ensinamentos, seu modo de vida e suas opiniões.
Meu pai erra. Ele não é perfeito e nem infalível. Já passei da fase de imaginar que os erros não aconteçam, né? Mas o importante é que, quando erra, ele reconhece o fato. Os erros cometidos pelo meu pai são dele. Ele se responsabiliza pelo fato e, quando necessário, pede desculpas. Meu pai, com isso, me ensinou a assumir o que faço, a ser responsável pelos meus atos.
Ele é verdadeiro. Com meu pai é assim: "pão, pão, queijo, queijo". Às vezes chega até a ser engraçado. O tal do meio termo é um ponto difícil pra ele. Ele gosta das coisas certas, das pessoas íntegras. Se não for assim, fica difícil.
E agora entramos na parte mais importante de todo o texto. Meu pai me ama. E não acho que outra pessoa teria a capacidade de me amar da mesma maneira, com a mesma intensidade, com o mesmo comprometimento (empatando com ele, entra minha mãe, né). Meu pai me aceita e me respeita. Meu pai me conhece. Ele sabe dos meus pontos fortes e fracos e não me diminui ou enaltece além da conta por nenhum desses aspectos. Meu pai sabe até onde pode ir comigo. Ele sabe até onde a corda pode ser esticada sem romper.
E tudo isso que eu falei mudou, inclusive o meu relacionamento com Deus. Se meu pai, que é humano e falível, pode todas essas coisas aí, o que não haveria de ser o meu relacionamento com Deus, que me ama além de todas essas coisas?
E é por isso que tenho tanto a agradecer.
Os outros filhos que me desculpem, mas eu tenho o melhor pai do mundo!
Plágio é crime e deve ser encarado como tal. A divulgação dos escritos é uma honra, mas os créditos são compulsórios.
Um espaço para dividir minhas crônicas, outros textos e percepções malucas.
domingo, 14 de agosto de 2011
Os outros filhos que me perdoem...
Hoje quero falar do que está todo mundo falando. Quero me juntar à turba do "Feliz dia dos Pais". Não porque não tenha uma certa agonia de fazer tudo igual a todo mundo, mas porque não haveria maneira de passar o dia sem colocar em linhas as coisas que gostaria de dizer e que, se apenas ditas, se perderiam no momento em que eu as pronunciasse. Hoje eu quero o registro, para consultas posteriores e para que fique publicado: Deus me deu o melhor pai do mundo!
Desculpem-me os outros filhos, ou os outros pais. Não quero causar polêmica ou incitar a inveja com essa afirmação, mas ela é verdadeira e posso, com uma argumentação lógica, explicar meu ponto de vista.
Quando digo que ganhei de presente o melhor pai do mundo, não quero dizer que ele o seria para qualquer outro ser humano. Afirmo apenas que para mim - considerando as minhas necessidades e limitações, levando em conta minha trajetória de vida e todos os outros fatores - ele é o mais adequado, o que mais funciona e o que eu escolheria se me fosse dada a oportunidade. Vamos falar dos meus motivos.
Meu pai é Homem, assim, com "h" maiúsculo, como dizem por aí. Ele é responsável, íntegro, leal, companheiro. Sabe aquela pessoa em quem você simplesmente sabe que pode se apoiar, porque ele está lá e é firme? Sabe aquela pessoa que você sabe que não vai balançar quando a hora difícil chegar? Sabe aquela pessoa que você sabe que literalmente "vai segurar o rojão quando o bicho pegar"? Pois é. Esse é o meu pai. Ele é líder, é o esteio da casa. Ele é aquela parte da família com quem a gente simplesmente sabe que pode contar.
Meu pai cuida. Ele se preocupa com o bem estar das pessoas da família. Se preocupa quando um filho está passando por um pedaço difícil. Ele se importa com os vínculos entre nós. Meu pai se desvela em cuidados sempre que um de nós precisa. Meu pai se doa. Ele se entrega, sem cobrar, pacientemente. Meu pai sabe servir à família que ele criou.
Meu pai sabe se fazer respeitar. Com tanta doação, algumas pessoas poderiam pensar que tenho um pai "banana". Nenhuma afirmação poderia ser mais errada. Já disse, dois parágrafos acima, que meu pai é Homem. Ele não se impõe pela força, mas sua postura é firme - o que não deixa espaço para a falta de respeito. Ele se faz respeitar por suas atitudes e, na minha opinião, essa é a maneira mais bonita de se respeitar uma pessoa. Porque respeito não deve ser confundido com medo. Essas são entidades diferentes. Não temo o meu pai, mas respeito suas palavras, seus ensinamentos, seu modo de vida e suas opiniões.
Meu pai erra. Ele não é perfeito e nem infalível. Já passei da fase de imaginar que os erros não aconteçam, né? Mas o importante é que, quando erra, ele reconhece o fato. Os erros cometidos pelo meu pai são dele. Ele se responsabiliza pelo fato e, quando necessário, pede desculpas. Meu pai, com isso, me ensinou a assumir o que faço, a ser responsável pelos meus atos.
Ele é verdadeiro. Com meu pai é assim: "pão, pão, queijo, queijo". Às vezes chega até a ser engraçado. O tal do meio termo é um ponto difícil pra ele. Ele gosta das coisas certas, das pessoas íntegras. Se não for assim, fica difícil.
E agora entramos na parte mais importante de todo o texto. Meu pai me ama. E não acho que outra pessoa teria a capacidade de me amar da mesma maneira, com a mesma intensidade, com o mesmo comprometimento (empatando com ele, entra minha mãe, né). Meu pai me aceita e me respeita. Meu pai me conhece. Ele sabe dos meus pontos fortes e fracos e não me diminui ou enaltece além da conta por nenhum desses aspectos. Meu pai sabe até onde pode ir comigo. Ele sabe até onde a corda pode ser esticada sem romper.
E tudo isso que eu falei mudou, inclusive o meu relacionamento com Deus. Se meu pai, que é humano e falível, pode todas essas coisas aí, o que não haveria de ser o meu relacionamento com Deus, que me ama além de todas essas coisas?
E é por isso que tenho tanto a agradecer.
Os outros filhos que me desculpem, mas eu tenho o melhor pai do mundo!
Quem sou eu
A autora por ela mesma
- Fernanda Coelho
- Uma pessoa muito bem humorada, otimista incorrigível, tentando se encontrar nesse mundo maluco.
Boas vindas.
Seja bem vindo você que vem curioso, que vem interessado ou mesmo desacreditado.
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
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