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Existe uma sensação que de vez em quando me acompanha, chegada não sei bem de onde, nem por que motivo; uma coisa boa, que me faz um bem danado. Essa sensação vai chegando de mansinho, às duas da tarde de uma terça feira qualquer, ou às nove de uma segunda feira. Ela não escolhe dia ou hora. Só quer chegar.
Existe um sentimento que aparece de mala e cuia, vindo das profundezas do infinito, dum lugar que ninguém sabe onde fica. É uma sensação peregrina, que não gosta de fixar residência, mas que sempre volta a me visitar; e quando chega, espalha as malas pelo chão, encontra um vestido de algodão, chinelos de dedo e se faz em casa. Toma conta de tudo o que há em mim, abre meus olhos - janelas da alma - para deixar entrar as cores do dia; escancara meu sorriso - porta entreaberta - para deixar passar o que há de bom e me transforma outra vez.
Estou falando de uma sensação de que tudo vai bem, e de que tudo vai dar certo. Falo de um contentamento moderado e gostoso como lagartear num dia de inverno, quando o sol tempera aos poucos a frieza da noite e colore o dia com cores inesperadamente vivas.
Existe, sim, um sentimento que nos arrebata de mansinho; um que vem chegando aos poucos como criança que se enfia por baixo das cobertas dos pais. Existe, sim, essa sensação que vai crescendo dentro da gente e fazendo morada; uma que fique conosco enquanto tiver permissão para ficar.
Esses dias, resolvi perguntar seu nome, por não saber como classificá-la. "Não sei por que nome devo te chamar", eu disse. A sensação me piscou longos cílios e brindou-me com um sorriso arrebatador ao responder "vocês, humanos, complicam muito as coisas". Nada disse, apenas olhou para o céu, espreguiçou-se longamente, suspirou e voltou a sorrir. Fiz o mesmo e descobri: o nome desse sentimento que anda me fazendo companhia esses dias é pequeno, simples e precioso ao extremo.
Quem fez morada aqui comigo, tornando meus dias mais bonitos; quem me faz sorrir sem motivo é uma sensação quentinha como ficar ao sol num dia de inverno. E esse sentimento atende pelo singelo nome de Paz!
Um bom final de semana a todos
Beijinhos,
Fê Coelho
Plágio é crime e deve ser encarado como tal. A divulgação dos escritos é uma honra, mas os créditos são compulsórios.
Um espaço para dividir minhas crônicas, outros textos e percepções malucas.
sábado, 27 de abril de 2013
Em Paz
Existe uma sensação que de vez em quando me acompanha, chegada não sei bem de onde, nem por que motivo; uma coisa boa, que me faz um bem danado. Essa sensação vai chegando de mansinho, às duas da tarde de uma terça feira qualquer, ou às nove de uma segunda feira. Ela não escolhe dia ou hora. Só quer chegar.
Existe um sentimento que aparece de mala e cuia, vindo das profundezas do infinito, dum lugar que ninguém sabe onde fica. É uma sensação peregrina, que não gosta de fixar residência, mas que sempre volta a me visitar; e quando chega, espalha as malas pelo chão, encontra um vestido de algodão, chinelos de dedo e se faz em casa. Toma conta de tudo o que há em mim, abre meus olhos - janelas da alma - para deixar entrar as cores do dia; escancara meu sorriso - porta entreaberta - para deixar passar o que há de bom e me transforma outra vez.
Estou falando de uma sensação de que tudo vai bem, e de que tudo vai dar certo. Falo de um contentamento moderado e gostoso como lagartear num dia de inverno, quando o sol tempera aos poucos a frieza da noite e colore o dia com cores inesperadamente vivas.
Existe, sim, um sentimento que nos arrebata de mansinho; um que vem chegando aos poucos como criança que se enfia por baixo das cobertas dos pais. Existe, sim, essa sensação que vai crescendo dentro da gente e fazendo morada; uma que fique conosco enquanto tiver permissão para ficar.
Esses dias, resolvi perguntar seu nome, por não saber como classificá-la. "Não sei por que nome devo te chamar", eu disse. A sensação me piscou longos cílios e brindou-me com um sorriso arrebatador ao responder "vocês, humanos, complicam muito as coisas". Nada disse, apenas olhou para o céu, espreguiçou-se longamente, suspirou e voltou a sorrir. Fiz o mesmo e descobri: o nome desse sentimento que anda me fazendo companhia esses dias é pequeno, simples e precioso ao extremo.
Quem fez morada aqui comigo, tornando meus dias mais bonitos; quem me faz sorrir sem motivo é uma sensação quentinha como ficar ao sol num dia de inverno. E esse sentimento atende pelo singelo nome de Paz!
Um bom final de semana a todos
Beijinhos,
Fê Coelho
Quem sou eu
A autora por ela mesma
- Fernanda Coelho
- Uma pessoa muito bem humorada, otimista incorrigível, tentando se encontrar nesse mundo maluco.
Boas vindas.
Seja bem vindo você que vem curioso, que vem interessado ou mesmo desacreditado.
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Obrigada pela presença
Eu apoio
Plágio é crime e deve ser encarado como tal. A divulgação dos escritos é uma honra, mas os créditos são compulsórios.
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