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Eu queria um HD externo para o meu próprio cérebro. Queria poder ter outro lugar, que não fosse a minha cabeça, para armazenar algumas coisas. Seria uma bênção poder me livrar de alguns arquivos e fazer um backup de outros.
Se eu pudesse mesmo ter um HD externo, iria organizá-lo em pastas. Tudo ficaria bem compartimentado e juro solenemente que alguns assuntos não seriam visitados nunca, jamais.
Iria começar pela pasta do trabalho. Essa ficaria irremediavelmente no HD externo e os arquivos só migrariam para a máquina original quando batesse o cartão de ponto. Eu pararia de me preocupar no meio da madrugada com os exames dos pacientes e com as coisas que poderiam ter sido melhor desenvolvidas.
Faria uma pasta para meus escritos, principalmente os importantes. Ali, faria um backup de todas as ideias que me aparecem num flash em momentos totalmente inapropriados e se recusam a voltar outra hora. Colocaria nessa pasta também o meu medo de me frustrar e toda a ansiedade que, em alguns momentos, os textos me fazem sentir. Encheria essa pasta com diálogos, observações do cotidiano, situações, descrições e personagens. E buscaria cada uma dessas informções no momento oportuno. Acrescentaria ali algumas gramáticas e técnicas de escrita, bem ao lado do novo acordo ortográfico.
Teria uma pasta para erros. Minha cabeça está lotada deles e eu tenho o hábito intragável de ficar remoendo cada um por dias a fio. Seria um alívio poder me desfazer desse conteúdo de vez em quando.
Faria uma pasta para boas lembranças. Um backup seguro para momentos que gostaria de poder gravar na memória para sempre.
Incluiria uma pasta para sonhos e objetivos.
Teria uma seção de lembretes, coisas a fazer e obrigações.
Faria um espaço com a única finalidade de me obrigar a fazer exercícios físicos e usar o telefone celular.
E a pasta mais importante de todas seria uma totalmente vazia. Não colocaria nada lá. Nada de medos, sensação de impotência, raiva, tristeza, euforia, nada que me lembrasse de compromissos, de erros, de faltas. Essa pasta seria o meu maior tesouro. Seria acessada com frequencia, toda vez que eu precisasse fugir de mim.
Claro que o HD precisaria de uma capacidade enorme, mas sempre se pode sonhar, não?
Um espaço para dividir minhas crônicas, outros textos e percepções malucas.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Eu queria um HD externo.
Eu queria um HD externo para o meu próprio cérebro. Queria poder ter outro lugar, que não fosse a minha cabeça, para armazenar algumas coisas. Seria uma bênção poder me livrar de alguns arquivos e fazer um backup de outros.
Se eu pudesse mesmo ter um HD externo, iria organizá-lo em pastas. Tudo ficaria bem compartimentado e juro solenemente que alguns assuntos não seriam visitados nunca, jamais.
Iria começar pela pasta do trabalho. Essa ficaria irremediavelmente no HD externo e os arquivos só migrariam para a máquina original quando batesse o cartão de ponto. Eu pararia de me preocupar no meio da madrugada com os exames dos pacientes e com as coisas que poderiam ter sido melhor desenvolvidas.
Faria uma pasta para meus escritos, principalmente os importantes. Ali, faria um backup de todas as ideias que me aparecem num flash em momentos totalmente inapropriados e se recusam a voltar outra hora. Colocaria nessa pasta também o meu medo de me frustrar e toda a ansiedade que, em alguns momentos, os textos me fazem sentir. Encheria essa pasta com diálogos, observações do cotidiano, situações, descrições e personagens. E buscaria cada uma dessas informções no momento oportuno. Acrescentaria ali algumas gramáticas e técnicas de escrita, bem ao lado do novo acordo ortográfico.
Teria uma pasta para erros. Minha cabeça está lotada deles e eu tenho o hábito intragável de ficar remoendo cada um por dias a fio. Seria um alívio poder me desfazer desse conteúdo de vez em quando.
Faria uma pasta para boas lembranças. Um backup seguro para momentos que gostaria de poder gravar na memória para sempre.
Incluiria uma pasta para sonhos e objetivos.
Teria uma seção de lembretes, coisas a fazer e obrigações.
Faria um espaço com a única finalidade de me obrigar a fazer exercícios físicos e usar o telefone celular.
E a pasta mais importante de todas seria uma totalmente vazia. Não colocaria nada lá. Nada de medos, sensação de impotência, raiva, tristeza, euforia, nada que me lembrasse de compromissos, de erros, de faltas. Essa pasta seria o meu maior tesouro. Seria acessada com frequencia, toda vez que eu precisasse fugir de mim.
Claro que o HD precisaria de uma capacidade enorme, mas sempre se pode sonhar, não?
Quem sou eu
A autora por ela mesma
- Fernanda Coelho
- Uma pessoa muito bem humorada, otimista incorrigível, tentando se encontrar nesse mundo maluco.
Boas vindas.
Seja bem vindo você que vem curioso, que vem interessado ou mesmo desacreditado.
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
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6 comentários:
Belo sonho Fê! Concordo com você, precisamos de um novo HD! Beijos!
E urgente!!! kkk
Bem vinda IsA
Obrigada Fê!
Beijos, Boa Semana!
Fê me diz onde vende se você achar um? rsrs
Parabens Fê !!
Adorei o seu Blog!!
Quando encontrar, também quero um HD externo!
Bjos
Ainda não consegui encontrar nenhum. Mas eu queria taaanto. Assim que descobrir um, eu indico pra vocês.
Beijos André e Sandra.
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