No colo da mãe da gente cabe o mundo inteiro. Cabem nossas angústias, nosso melhor carinho, nosso sorriso mais sincero e nossas lágrimas mais bem escondidas. No colo da mãe da gente cabe tudo aquilo que quisermos entregar, tudo o que quisermos confessar. Ali cabemos nós, do jeito que somos, da maneira que estivermos.
No colo da mãe da gente estão seguros nossos segredos, nossas limitações e nossos medos. Ali se podem aninhar nossas impressões falsas sobre as pessoas, o mundo e nós mesmos. Ali se escondem nossos vexames impagáveis da infância e nossos belos dias de rebentos bochechudos. No colo da mãe da gente se esconde uma outra versão de nós - uma mais perfeita, delicada e bem intencionada - passada pelo filtro do amor incondicional.
O colo da mãe da gente ensina a amar - não com tratados sobre o amor ou coisa que o valha. Nada disso. No colo da mãe da gente, o amor é ensinado pela doação, pela simples entrega. É como se a mãe da gente dissesse: olha, filhote, é assim que se ama. E nos amasse para ensinar, para transmitir essa paz que só a mãe da gente tem para oferecer.
No colo da mãe da gente, ouvimos conselhos - que muitas vezes serão deixados de lado para depois serem recolhidos, polidos e amados como os maiores tesouros que já pudemos receber. Porque no colo da mãe da gente se esconde a sabedoria. É para lá que podemos sempre ir quando as coisas vão mal. E quando vão bem. Porque o colo da mãe da gente também é lugar de festa!
No colo, somos amados, acolhidos, reconhecidos e direcionados. Sempre rumo ao amor. Sempre tendo a paz por bússola.
Porque o colo da mãe da gente é o melhor lugar que já inventaram. É onde provavelmente a felicidade vive. E se não vive, passa todos os finais de tarde, com o poente à sua frente e o vento em seus cabelos. Porque o colo da mãe da gente é o lugar onde cabemos direitinho para sempre. O colo da mãe da gente é um recanto sagrado que atende pelo nome de Amor!
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