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Num lugar longe daqui, onde o sol brilha e o céu é sempre azul vive um amiguinho novo. Seu nome é Willie – o bebê canguru.
Willie vive feliz com sua família. Corre, pula e brinca. É um canguru muito amado. Mas todos na ilha sabem bem que ele é meio mimado.
Esse canguruzinho tem uma mania engraçada de verdade. Willie gosta de colecionar tudo o que seja novidade.
Se gosta de um brinquedo, Willie logo pede: mamãe, com esse eu posso ficar? E mamãe responde: querido você já guarda tanta coisa. Não será melhor escolher um brinquedo pra trocar? E Willie diz que não e faz um bico maior que uma tromba de elefante. Não vou dar nenhum brinquedo. Tudo o que guardo é importante!
Mamãe canguru suspira e por fim desiste.
- Na minha bolsa já tem muita coisa, mas já que você insiste...
E Willie dá pulinhos de felicidade.
- Obrigado mamãe. Essa folha é a minha preferida. Agora sim, sua bolsa está muito mais divertida.
Um dia, Willie estava muito cansado. Tinha corrido muito e nem acreditava em quanto tinha pulado. Mas para sua surpresa algo estava estranho. Será que a bolsa da mamãe tinha mudado de tamanho?
- Mamãe, sua bolsa está muito apertada e não sobra espaço pra mim. Não consigo descansar com tão pouco espaço assim.
Mamãe canguru apenas sorriu.
- Duas coisas podem ter acontecido. – disse Willie – Ou sua bolsa encolheu ou eu posso ter crescido.
- Acho que nenhuma das duas coisas aconteceu. – respondeu a mamãe – Lembre-se do seu dia e me diga quantos brinquedos você escolheu.
Então Willie se lembrou. Tinha guardado tanta coisa, que o espaço da bolsa de mamãe acabou.
- O que devemos fazer? – perguntou mamãe canguru – na minha bolsa agora, ou ficam os brinquedos ou fica você.
E Willie teve que tomar uma decisão. Ir para casa pulando, ele não ia não.
- Vamos tirar tudo o que tem aí pra ver. – disse Willie – Quando estiver tudo no chão, os melhores brinquedos eu vou escolher.
E assim fizeram. Willie só não estava preparado para ver quanta bagunça tinha guardado. Na bolsa da mamãe tinha carretel e todo tipo de folha, tinha aviãozinho de papel e pedaços de plástico-bolha. Willie encontrou um sanduíche meio comido e até um vidro de remédio vencido. De dentro da bolsa, o canguruzinho ainda tirou latinhas e um sapato, achou também pedrinhas e um pé-de-pato. Willie tinha guardado de tudo: desde coisas das quais gostava até bagunças das quais nem se lembrava.
Quando estava tudo no chão, Willie não podia acreditar no tamanho da confusão.
-Nossa mamãe. Não imaginava que guardava tanta coisa assim. Desse jeito, é claro que não ia sobrar espaço pra mim.
Willie entrou na bolsa de mamãe e se espreguiçou. Assim está muito melhor, o canguruzinho pensou.
Daquele dia em diante, Willie só carregava o que precisava e se esticava feliz na bolsa de mamãe, todo satisfeito com o espaço que sobrava.
Um espaço para dividir minhas crônicas, outros textos e percepções malucas.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Willie e o mistério da bolsa encolhida
Num lugar longe daqui, onde o sol brilha e o céu é sempre azul vive um amiguinho novo. Seu nome é Willie – o bebê canguru.
Willie vive feliz com sua família. Corre, pula e brinca. É um canguru muito amado. Mas todos na ilha sabem bem que ele é meio mimado.
Esse canguruzinho tem uma mania engraçada de verdade. Willie gosta de colecionar tudo o que seja novidade.
Se gosta de um brinquedo, Willie logo pede: mamãe, com esse eu posso ficar? E mamãe responde: querido você já guarda tanta coisa. Não será melhor escolher um brinquedo pra trocar? E Willie diz que não e faz um bico maior que uma tromba de elefante. Não vou dar nenhum brinquedo. Tudo o que guardo é importante!
Mamãe canguru suspira e por fim desiste.
- Na minha bolsa já tem muita coisa, mas já que você insiste...
E Willie dá pulinhos de felicidade.
- Obrigado mamãe. Essa folha é a minha preferida. Agora sim, sua bolsa está muito mais divertida.
Um dia, Willie estava muito cansado. Tinha corrido muito e nem acreditava em quanto tinha pulado. Mas para sua surpresa algo estava estranho. Será que a bolsa da mamãe tinha mudado de tamanho?
- Mamãe, sua bolsa está muito apertada e não sobra espaço pra mim. Não consigo descansar com tão pouco espaço assim.
Mamãe canguru apenas sorriu.
- Duas coisas podem ter acontecido. – disse Willie – Ou sua bolsa encolheu ou eu posso ter crescido.
- Acho que nenhuma das duas coisas aconteceu. – respondeu a mamãe – Lembre-se do seu dia e me diga quantos brinquedos você escolheu.
Então Willie se lembrou. Tinha guardado tanta coisa, que o espaço da bolsa de mamãe acabou.
- O que devemos fazer? – perguntou mamãe canguru – na minha bolsa agora, ou ficam os brinquedos ou fica você.
E Willie teve que tomar uma decisão. Ir para casa pulando, ele não ia não.
- Vamos tirar tudo o que tem aí pra ver. – disse Willie – Quando estiver tudo no chão, os melhores brinquedos eu vou escolher.
E assim fizeram. Willie só não estava preparado para ver quanta bagunça tinha guardado. Na bolsa da mamãe tinha carretel e todo tipo de folha, tinha aviãozinho de papel e pedaços de plástico-bolha. Willie encontrou um sanduíche meio comido e até um vidro de remédio vencido. De dentro da bolsa, o canguruzinho ainda tirou latinhas e um sapato, achou também pedrinhas e um pé-de-pato. Willie tinha guardado de tudo: desde coisas das quais gostava até bagunças das quais nem se lembrava.
Quando estava tudo no chão, Willie não podia acreditar no tamanho da confusão.
-Nossa mamãe. Não imaginava que guardava tanta coisa assim. Desse jeito, é claro que não ia sobrar espaço pra mim.
Willie entrou na bolsa de mamãe e se espreguiçou. Assim está muito melhor, o canguruzinho pensou.
Daquele dia em diante, Willie só carregava o que precisava e se esticava feliz na bolsa de mamãe, todo satisfeito com o espaço que sobrava.
Quem sou eu
A autora por ela mesma
- Fernanda Coelho
- Uma pessoa muito bem humorada, otimista incorrigível, tentando se encontrar nesse mundo maluco.
Boas vindas.
Seja bem vindo você que vem curioso, que vem interessado ou mesmo desacreditado.
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Obrigada pela presença
Eu apoio
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7 comentários:
Muito lindo seus textos :D. Agente leva uma grande lição aos lê-los. Beijos
Obrigada Francesca, pelo comentário carinhoso e pela visita. Volte sempre.
Beijo
Fê vc é uma fofa.Adoro tua escrita. A Larissa inclusive.
Um beijão nosso,
Mih
Obrigada, Mih. A filhota gostou? Então o texto cumpriu a finalidade.
Escrevi essa história para as meninas, pra ver se dava um jeito em um armário de brinquedos. Foi tiro e queda.
Beijão.
Bonitinho, vou mandar para minha sobrinha.
http://vemcaluisa.blogspot.com/
Mande mesmo, Vanessa. Depois me diga o que ela achou, certo?
Beijão
De coração muito obrigada pelas palavras doces que vc.me deixou no meu blog...vc.é muito fofaaaa!!!beijos menina lindaaa!!!
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