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Larissa sentiu o frio do metal dourado em seu dedo anelar esquerdo.
- Larissa, recebe essa aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade.
E ela já não ouvia nada.
Estava na praia, num final de tarde alaranjado e fresco. Caminhava com pés descalços, segurando as sandálias na mão direita. O vento brincava com seus cabelos, jogando-os em seu rosto e embaraçando as madeixas cor de fogo. Não tinha preocupações ou grandes questionamentos espiralando em sua mente, mas caminhava para esvaziá-la do pouco que lá havia.
Em dado momento, sentou-se para admirar o mar. Havia poucas pessoas na água tingida de ocaso. Ela estava tranquila.
- Está bonito mesmo, não?
Larissa sobressaltou-se. Não conhecia aquela voz e nem esperava encontrar alguém sentado ao seu lado. Aquele era um momento só seu. Não queria dividi-lo. Irritou-se.
- Desculpe, mas não te conheço.
- E precisa me conhecer para aceitar o fato de que esse por-do-sol está divino?
Levantou-se e ia saindo de perto do moço de olhos negros e sorriso travesso, quando sentiu uma mão ao redor de seu pulso.
- Me faça companhia. Quero dividir esse por-do-sol com uma bela mulher e você é a única disponível num raio de quilômetros.
- Lisongeiro, mas atrevido demais para o meu gosto. Eu vou nessa, garoto. Fique aí com sua falta de companhia adequada.
- Falo sério. Por favor, me faça companhia e eu te pago um sorvete de limão. Parece ser o seu sabor favorito.
- Ameixa seria melhor - e ela sorriu pela primeira vez.
- Ameixa, então.
Larissa piscou. Uma lágrima rolou por sua bochecha. Rubens ainda tinha o mesmo sorriso travesso do primeiro encontro.
- Eu te amo - ela disse.
E Rubens beijou-lhe a mão adornada de dourado.
Plágio é crime e deve ser encarado como tal. A divulgação dos escritos é uma honra, mas os créditos são compulsórios.
Um espaço para dividir minhas crônicas, outros textos e percepções malucas.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Uma lembrança em dourado
Larissa sentiu o frio do metal dourado em seu dedo anelar esquerdo.
- Larissa, recebe essa aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade.
E ela já não ouvia nada.
Estava na praia, num final de tarde alaranjado e fresco. Caminhava com pés descalços, segurando as sandálias na mão direita. O vento brincava com seus cabelos, jogando-os em seu rosto e embaraçando as madeixas cor de fogo. Não tinha preocupações ou grandes questionamentos espiralando em sua mente, mas caminhava para esvaziá-la do pouco que lá havia.
Em dado momento, sentou-se para admirar o mar. Havia poucas pessoas na água tingida de ocaso. Ela estava tranquila.
- Está bonito mesmo, não?
Larissa sobressaltou-se. Não conhecia aquela voz e nem esperava encontrar alguém sentado ao seu lado. Aquele era um momento só seu. Não queria dividi-lo. Irritou-se.
- Desculpe, mas não te conheço.
- E precisa me conhecer para aceitar o fato de que esse por-do-sol está divino?
Levantou-se e ia saindo de perto do moço de olhos negros e sorriso travesso, quando sentiu uma mão ao redor de seu pulso.
- Me faça companhia. Quero dividir esse por-do-sol com uma bela mulher e você é a única disponível num raio de quilômetros.
- Lisongeiro, mas atrevido demais para o meu gosto. Eu vou nessa, garoto. Fique aí com sua falta de companhia adequada.
- Falo sério. Por favor, me faça companhia e eu te pago um sorvete de limão. Parece ser o seu sabor favorito.
- Ameixa seria melhor - e ela sorriu pela primeira vez.
- Ameixa, então.
Larissa piscou. Uma lágrima rolou por sua bochecha. Rubens ainda tinha o mesmo sorriso travesso do primeiro encontro.
- Eu te amo - ela disse.
E Rubens beijou-lhe a mão adornada de dourado.
Quem sou eu
A autora por ela mesma
- Fernanda Coelho
- Uma pessoa muito bem humorada, otimista incorrigível, tentando se encontrar nesse mundo maluco.
Boas vindas.
Seja bem vindo você que vem curioso, que vem interessado ou mesmo desacreditado.
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Obrigada pela presença
Eu apoio

Plágio é crime e deve ser encarado como tal. A divulgação dos escritos é uma honra, mas os créditos são compulsórios.
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