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Todo mundo tem um costume, uma mania e uma forma de agir, ser e sentir. Todo mundo se expressa da maneira que bem entende e acredita ser adequada. Ou não: tem gente que se fantasia de polêmica por puro gosto. Há quem goste de brigar e a galera fã de um paparico. Tem gente abnegada, feliz, carrancuda e gente que ao invés de nascer, resolveu estrear. Cada um com um jeito e uma forma de estar nesse mundão velho e sem porteira. Eu tenho uma mania, leitor querido, e vou confessar: existe cá comigo um costume egoísta de querer ver todo mundo bem.
Eu explico. Ou tento. Algo assim.
Quando vejo alguém próximo de mim feliz, é como se parte daquela felicidade fizesse uma espécie de eco aqui no meu coração; é algo como cócegas na alma da gente. Então começo a me sentir feliz por tabela. E não estou falando de uma daquelas felicidades pálidas, amarelo bebê, do sorriso pra fora. A alegria que me visita, quando vejo alguém próximo de mim feliz, é daquelas do tipo rosa choque com bolinha verde. É uma felicidade escandalosa, que me faz rir sozinha dentro do carro e cantar enquanto corro no parque. Esquisito? Provavelmente. Acontece que as pessoas já decretaram por aí que ser normal está fora de moda. Então vamos pirar e rir, que é pra sorte abrir.
Sempre fui uma pessoa bem-humorada e procuro me manter assim a maior parte do tempo. A verdade é que quando estou de calundum, com a vó atrás do toco, com o ovo virado, com a pá virada ou só mal-humorada mesmo, fico tão chata que nem eu mesma me aguento. Então prefiro estar alegre. Escolho ver as coisas pelo melhor lado e tirar de cada dia, situação ou da relação com as outras pessoas aquilo que houver de bom. Por quê? Pela simples e inegável necessidade de estar bem, feliz e serena. Confesso, leitor, sou uma pessoa movida a sorrisos. Preciso deles para estar bem.
E é nesse sentido que considero egoísta essa mania de querer que as pessoas saiam da minha presença melhores do que chegaram. Preciso - do verbo necessitar muito - sentir que faço bem aos outros. Isso insere, de alguma maneira, mais sentido nas horas gastas entre acordar e dormir. E sinto muito, se pareço egocêntrica, mas não posso viver sem a impressão de ter plantado boa semente; e menos ainda, sem a expectativa de colher bons frutos.
Gosto de gente que faz planos, que sonha e sorri. Encanta-me a inocência das crianças e sua maneira espirituosa de dizer a verdade sem rodeios, com tanta simplicidade que não há remédio senão rir. Amo olhar para o dia, enxergá-lo colorido e pensar que ele é uma caixa de presente - daquelas com laço de fita - cheia de possibilidades. E acima de tudo, gosto de pensar que levo a paz comigo. Imagino que um pouco dela vá ficando pelo caminho, a cada sorriso que distribuo.
Se tenho êxito, não posso afirmar, leitor querido. Todavia, gosto de pensar que sim. Porque tenho esse costume egoísta de desejar o bem das pessoas à minha volta, de maneira que possa ficar sempre um pouco mais feliz. Sabe o que é? A felicidade dos outros provoca algo como cócegas em meu coração e não posso evitar de ficar feliz por tabela.
Beijinhos
Fê Coelho
Plágio é crime e deve ser encarado como tal. A divulgação dos escritos é uma honra, mas os créditos são compulsórios.
Um espaço para dividir minhas crônicas, outros textos e percepções malucas.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Feliz por Tabela. Um texto sobre cócegas na alma da gente.
Todo mundo tem um costume, uma mania e uma forma de agir, ser e sentir. Todo mundo se expressa da maneira que bem entende e acredita ser adequada. Ou não: tem gente que se fantasia de polêmica por puro gosto. Há quem goste de brigar e a galera fã de um paparico. Tem gente abnegada, feliz, carrancuda e gente que ao invés de nascer, resolveu estrear. Cada um com um jeito e uma forma de estar nesse mundão velho e sem porteira. Eu tenho uma mania, leitor querido, e vou confessar: existe cá comigo um costume egoísta de querer ver todo mundo bem.
Eu explico. Ou tento. Algo assim.
Quando vejo alguém próximo de mim feliz, é como se parte daquela felicidade fizesse uma espécie de eco aqui no meu coração; é algo como cócegas na alma da gente. Então começo a me sentir feliz por tabela. E não estou falando de uma daquelas felicidades pálidas, amarelo bebê, do sorriso pra fora. A alegria que me visita, quando vejo alguém próximo de mim feliz, é daquelas do tipo rosa choque com bolinha verde. É uma felicidade escandalosa, que me faz rir sozinha dentro do carro e cantar enquanto corro no parque. Esquisito? Provavelmente. Acontece que as pessoas já decretaram por aí que ser normal está fora de moda. Então vamos pirar e rir, que é pra sorte abrir.
Sempre fui uma pessoa bem-humorada e procuro me manter assim a maior parte do tempo. A verdade é que quando estou de calundum, com a vó atrás do toco, com o ovo virado, com a pá virada ou só mal-humorada mesmo, fico tão chata que nem eu mesma me aguento. Então prefiro estar alegre. Escolho ver as coisas pelo melhor lado e tirar de cada dia, situação ou da relação com as outras pessoas aquilo que houver de bom. Por quê? Pela simples e inegável necessidade de estar bem, feliz e serena. Confesso, leitor, sou uma pessoa movida a sorrisos. Preciso deles para estar bem.
E é nesse sentido que considero egoísta essa mania de querer que as pessoas saiam da minha presença melhores do que chegaram. Preciso - do verbo necessitar muito - sentir que faço bem aos outros. Isso insere, de alguma maneira, mais sentido nas horas gastas entre acordar e dormir. E sinto muito, se pareço egocêntrica, mas não posso viver sem a impressão de ter plantado boa semente; e menos ainda, sem a expectativa de colher bons frutos.
Gosto de gente que faz planos, que sonha e sorri. Encanta-me a inocência das crianças e sua maneira espirituosa de dizer a verdade sem rodeios, com tanta simplicidade que não há remédio senão rir. Amo olhar para o dia, enxergá-lo colorido e pensar que ele é uma caixa de presente - daquelas com laço de fita - cheia de possibilidades. E acima de tudo, gosto de pensar que levo a paz comigo. Imagino que um pouco dela vá ficando pelo caminho, a cada sorriso que distribuo.
Se tenho êxito, não posso afirmar, leitor querido. Todavia, gosto de pensar que sim. Porque tenho esse costume egoísta de desejar o bem das pessoas à minha volta, de maneira que possa ficar sempre um pouco mais feliz. Sabe o que é? A felicidade dos outros provoca algo como cócegas em meu coração e não posso evitar de ficar feliz por tabela.
Beijinhos
Fê Coelho
Quem sou eu
A autora por ela mesma
- Fernanda Coelho
- Uma pessoa muito bem humorada, otimista incorrigível, tentando se encontrar nesse mundo maluco.
Boas vindas.
Seja bem vindo você que vem curioso, que vem interessado ou mesmo desacreditado.
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
Seja bem vindo você que me lê e descobre-me aos parágrafos.
Aproveita as palavras que encontrar por aqui e fica à vontade: a casa é sua. Só não põe o pé na mesa.
Sejam todos bem vindos.
Beijinhos
Fê
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