Uma funda e sua crença, foi tudo o que Davi usou. Uma ferramenta pequena e um Deus infinito. E isso pode se aplicar a tantas áreas de nossa vida, quantas quisermos. Os problemas existem. Todos os dias somos apresentados a uma gama deles e nem precisamos procurar: aguardemos e eles virão. A questão é que eles se tornam tanto maiores quanto maior for o nosso medo. Os obstáculos se tornam tão mais altos, quanto mais paralisados ficarmos. Essa é a questão.
Acredito que ninguém faz algo grande assim, de uma vez. As pessoas vão fazendo pequenas coisinhas todos os dias até terem conseguido fazer uma coisona. Vão tirando pedra por pedra e, ao final transpõem uma montanha. Tudo passa pela fundamental e difícil decisão de começar e não desistir.
Às vezes, a gente se queixa de ter poucos recursos para lidar com determinadas situações. Falo por mim. Os problemas parecem bem maiores do que aquilo de que dispomos para liquidá-los. Mas pior que a falta dos recursos é a recusa em utilizar aqueles poucos de que se dispõe.
Uma ferramenta pequena e a disposição para usá-la. Um Deus zeloso à frente e lá se foi o gigante por terra.
Uma mudança de hábito, uma decisão minúscula, um passo na direção dos nossos sonhos e a decisão de usar os recursos de que se dispõe. As montanhas passam a ser apenas uma sucessão de pedras; as distâncias, um linha de muitos de centímetros e o futuro algo que construímos todos os dias, cuidando de cada segundo do presente.
É isso. A cada Golias, a sua funda cravada na testa. A cada desafio, o nosso empenho. A cada momento de receio, nossa entrega e o nosso viver pela fé. E sigamos sempre.
Beijinhos,
Fê Coelho.